22/06/2016 - Na região do Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí a movimentação de soja segue mais acentuada, principalmente no estado do Pará, onde a safra está em seu pico. Os principais destinos são: o porto Barcarena, que está com boas operações e boa disponibilidade de cotas e o terminal ferroviário de Porto Franco que está com operações reduzidas em alguns berços por conta da grande movimentação oriunda do Pará que está maior que a capacidade de vagões.
Mesmo com as dificuldades no terminal, ele continua sendo a melhor opção para as principais regiões produtoras do Pará, que são Paragominas, Ulianópolis e Rondon do Pará, devido à grande quantidade de caminhoneiros.
No Maranhão, a movimentação de soja segue reduzida somente nas regiões de Balsas e Açailândia, que ainda possuem soja para exportação. As demais regiões estão com os armazéns chegando ao seu término ou, como no caso de Tasso Fragoso, a soja não está conseguindo a qualidade necessária para exportação.
O principal ponto de escoamento na região é o porto São Luís, que opera com boa disponibilidade de cotas.
Em Tocantins, a movimentação de soja está menor e limita-se somente a região de Pedro Afonso. Essa redução deve-se principalmente pela qualidade do grão no estado e também pela quebra de safra. O principal ponto de escoamento é o terminal de Colinas do Tocantins que está com boas operações e boa disponibilidade de cotas após o desaquecimento das movimentações no estado do Mato Grosso. Tanto o Maranhão quanto o Tocantins estão com boa disponibilidade de caminhões por conta do baixo número de pontos de carregamentos na região.
A movimentação no Piauí segue somente de farelo de soja para o abastecimento do mercado interno, sendo que o transporte de soja já teve seu fim. Na região ainda existem alguns lotes de milho que também estão seguindo para o mercado interno. A oferta de caminhões na região está atendendo a demanda por conta da pouca procura por fretes.
As expectativas para os próximos dias é de continuação de transporte de soja nos estados do Pará, Tocantins e Maranhão e de farelo no Piauí, sendo que a tendência agora é a manutenção dos fretes constantes até o início da movimentação de milho, que deve começar a partir de agora.
RIC ESALQ-LOG
