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FCStone eleva estimativa de área plantada de soja e milho

07/10/2015 Produção da oleaginosa deve passar de 101 milhões de toneladas. A consultoria INTL FCStone elevou nesta quarta-feira (7/10) sua projeção para a área plantada com soja no Brasil na safra 2015/2016, em fase inicial de plantio, para 33,459 milhões de hectares, ante 33,33 milhões de hectares estimados em setembro. Se confirmada, a nova projeção representará alta de 4,3% em relação à safra 2014/2015. A consultoria diminuiu sua estimativa de produtividade média para 3,02 toneladas por hectare, ante 3,03 t/ha de setembro. A produção foi elevada para 101,08 milhões de toneladas, ante 100,88 milhões de toneladas na previsão anterior. O aumento da produção deve ser compensado por uma demanda também aquecida, o que deixará os estoques em 5,7 milhões de toneladas. "Apesar de ser considerado um nível confortável, se tivermos problemas maiores com produtividade, especialmente no Rio Grande do Sul, que pode sofrer influência negativa do El Niño, poderemos observar um aperto mais significativo", pondera a analista da consultoria, Natália Orlovicin, em relatório. Com a expectativa que a produção brasileira de soja alcance mais de 100 milhões de toneladas, os Estados que mais devem ganhar área são os do Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) e Mato Grosso. No caso da primeira localidade, os Estados devem somar 11,74% de incremento no comparativo com o ciclo anterior. Milho A INTL FCStone projeta que o plantio de milho de primeira safra deve atingir 5,814 milhões de hectares, ante uma estimativa de 5,768 milhões de hectares divulgada em setembro. O rendimento médio deve ficar em 4,84 toneladas por hectare na safra 2015/2016 de milho de verão, 0,6% a menos do que a previsão anterior. A consultoria elevou a projeção de produção para 28,159 milhões de toneladas, ante 28,088 milhões de t, em setembro. Apesar da perda prevista para o cereal, os preços domésticos mais elevados do milho, favorecidos pela valorização do dólar, sugerem uma segunda safra (de inverno) de milho maior. "Ainda é cedo para se chegar a um número para a segunda safra, mas existe um grande potencial a ser explorado. Com preços considerados favoráveis pelos produtores, a produção no inverno pode vir a alcançar um novo recorde", diz a analista da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi, em relatório.