10/08/2015
Nos primeiros sete meses deste ano o volume exportado cresceu 11,1% e receita aumentou 1,9% ante o desempenho do mesmo período de 2014
As exportações brasileiras de milho nos primeiros sete meses deste ano atingiram 6,601 milhões de toneladas. O volume é segundo maior da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), superado apenas pelas 9,171 milhões de toneladas embarcadas nos sete primeiros meses de 2013, quando a forte quebra da safra norte-americana de milho abriu mercado para o produto nacional.
O volume exportado de janeiro a julho ficou 11,6% acima das 5,943 milhões de toneladas embarcadas em igual período do ano passado. A receita cresceu 1,9% e atingiu neste ano US$ 1,254 bilhão. O preço médio neste ano ficou em US$ 190/tonelada, valor 8,3% abaixo da média de US$ 207/tonelada registrada ao longo dos primeiros sete meses do ano passado.
Como observam os técnicos do
Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o
dólar valorizado em relação ao real aumenta a competitividade do cereal brasileiro ante o produto norte-americano e dá sustentação aos
preços internos. O reflexo da alta do dólar foi o aumento de 116,4% nas exportações brasileiras de milho em julho (1,281 milhão de toneladas), em relação ao mesmo mês do ano passado. Em junho deste ano, os embarques foram de apenas 137,8 mil toneladas. A programação de navios no
Porto de Santos mostra que existem 27 embarcações programadas para atracar nas próximas semanas, para carregamento de 1,623 milhão de toneladas de milho.
O principal
destino das exportações brasileiras de milho neste ano foi o Vietnã, com 1,534 milhão de toneladas embarcadas (mais 47%) e receita de US$ 281 milhões (mais 32%). Em seguida se destaca o Irã, com importação neste ano de 1,361 milhão de toneladas de milho (mais 15%) e receita de US$ 252,3 milhões. O terceiro maior mercado é Taiwan (Formosa), cujas importações somaram 625 mil toneladas (mais 140%), que geraram receita de US$ 117,8 milhões (mais 116%).