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Aumento do prazo para dívidas de arrozeiros ainda não é confirmado

18/07/2016 - Confirmada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no dia 1º de julho, a prorrogação das dívidas de investimento de arrozeiros prejudicados por problemas climáticos no Rio Grande do Sul ainda não saiu do papel - com produtores sendo incluídos no cadastro do Serasa. Como boa parte dos recursos para essa área são oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil (BB) e as demais instituições financeiras não conseguem efetuar a postergação do pagamento sem que haja uma circular autorizando a operação. No caso das parcelas de custeio, arrozeiros relatam que têm encontrado dificuldades para atender as exigências solicitadas pelo BB, responsável por 90% das operações do setor. Além disso, produtores reclamam que o período de cinco anos de prorrogação, anunciado pelo governo federal, tem sido variável. O BB confirma que não está conseguindo postergar as parcelas de investimento com recursos do BNDES. Porém, nega que haja dificuldades nas operações de custeio. Segundo a instituição, desde 1º de julho, foram recebidos 376 pedidos de postergação, com a documentação comprobatória de perdas devidamente apresentada. Por meio da assessoria, o BB informou ainda que está sendo estudada a possibilidade de conceder prazo adicional para as parcelas de custeio com vencimento em 15 e 20 de julho - para que as operações não fiquem vencidas até que as prorrogações sejam efetivadas. Fonte: Zero Hora